O carcinoma ductal in situ, também conhecido como carcinoma intraductal, é considerado não invasivo ou câncer de mama pré-invasivo. Isso significa que as células que revestem os ductos são cancerígenas, mas não se disseminaram através das paredes dos ductos para o tecido mamário adjacente.
Cerca de 20% dos novos casos de câncer de mama serão de carcinoma ductal in situ. É importante mencionar que quase todas as mulheres diagnosticadas nesse estágio da doença podem ser curadas.
Como o carcinoma ductal in situ não se disseminou para o tecido mamário adjacente, não pode se espalhar para outros órgãos (metástase).
No entanto, o carcinoma ductal in situ, às vezes, pode se tornar um câncer invasivo. Nesse momento, a doença se dissemina para o tecido adjacente e se dissemina para outros órgãos (metástase).
Atualmente, não existe uma forma de prever quando um tumor se tornará invasivo. Portanto, todas as mulheres com carcinoma ductal in situ devem ser tratadas. Na maioria dos casos, a mulher pode optar entre cirurgia conservadora da mama e mastectomia simples.
A melhor conduta cirúrgica contra o carcinoma ductal in situ parece ser individualizada, sob medida para cada caso. Em função do risco de recorrência, a ressonância magnética é o melhor método de imagem para avaliar a extensão da doença e a disponibilidade de aderência ao segmento superior.
A mastectomia confere uma altíssima taxa de cura, por volta de 98%, independentemente de subtipo ou de grau nuclear. Ela pode ser acompanhada de reconstrução mamária imediata e realizada por novas variantes, técnicas que preservam a pele da mama (ou complexo aréolo-papilar em casos escolhidos), e é sempre uma excelente opção terapêutica em termos de proteção oncológica.