Os primeiros registros históricos do câncer de mama remontam a antiguidade clássica entre os gregos e egípcios.

 A descrição médica mais antiga sobre o tema que se conhece é atribuída ao sacerdote egípcio Imhotep, que viveu por volta de 2.500 a.C. 

Esse sacerdote descreveu dezenas de casos médicos e um deles se refere a uma “massa protuberante no seio”, o que indicaria um câncer de mama.

O termo câncer, seguindo a tradição, foi cunhado pelo grego Hipócrates, considerado o pai da medicina. Este descreveu uma massa enterrada na pele que, para ele, se assemelhava a um caranguejo, daí o termo câncer.

Os métodos de detecção e as técnicas de tratamento evoluíram com o passar do tempo, de cirurgias extremamente invasivas, como as mastectomias radicais realizadas nos séculos XVII e XIX, para tratamentos de raio X e cirurgias mais precisas de retiradas de nódulos no século XX.

Em 1960, foi criado o primeiro equipamento para realização do exame de mamografia, um marco fundamental na prevenção.

Durante essa trajetória de evolução científica, chegamos a um momento em que podemos tratar e curar o câncer, mas a prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo os maiores aliados contra esse mal. 

Imagem: O Martírio de Santa Agatha, pintura de Andrea Vaccaro – (1635-1640) – Aghata da Sicília é uma santa italiana considerada a protetora das mulheres com câncer de mama.