Pensamento positivo pode ajudar a diminuir os efeitos colaterais da terapia hormonal

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Pensamento positivo pode ajudar a diminuir os efeitos colaterais da terapia hormonal

A terapia hormonal geralmente é o tratamento mais indicado para evitar a recorrência do câncer de mama. O problema é que, com ela, vêm juntos os temidos efeitos colaterais, como ondas de calor, ganho de peso e dor nas articulações. E o receio de sentir esses efeitos pode contribuir para que eles sejam piores do que realmente deveriam ser. Mas, segundo um estudo publicado na revista científica Annals of Oncology, o otimismo em relação à hormonioterapia pode ajudar a mulher a passar pelo tratamento sem sofrer com ele.

Pesquisadores da Alemanha e dos Estados Unidos procuraram entender o significado e o impacto das expectativas em relação aos efeitos colaterais mais comuns durante o tratamento. Segundo eles, esses efeitos muitas vezes podem estar relacionados não com o medicamento, mas sim com a expectativa e o receio da paciente em relação a eles. Algumas delas, inclusive, disseram ter sentido dores nas costas, tonturas, palpitações e problemas respiratórios, sintomas que não têm nenhuma relação com a hormonioterapia. Outras disseram ter sentido os efeitos da medicação mesmo fazendo uso de placebo.

As pacientes com piores expectativas em relação ao tratamento tiveram quase o dobro do número de efeitos colaterais em comparação com as pacientes que tinham expectativas mais positivas. Elas disseram ter sentido uma média de dez sintomas, enquanto as pacientes mais otimistas relataram uma média de seis. Mas, mais do que aumentar ou potencializar os efeitos colaterais, o grande risco é o de a paciente parar de tomar o remédio, e com isso o tratamento não alcançar o resultado esperado.

Dizem os pesquisadores que as expectativas mais pessimistas estão relacionadas aos níveis de ansiedade da paciente. Se esse é o seu caso, existem algumas recomendações que podem ajudam a controlar essas expectativas e os efeitos colaterais do tratamento, como a prática de atividades físicas leves, pelo menos três vezes por semana, sob orientação médica.

Mas, lembre-se de tirar todas as suas dúvidas com o médico. Isso ajuda no entendimento do que vem pela frente e contribui para a segurança, o bem-estar e o resultado do tratamento.